O Biofeedback respiratório é a técnica do biofeedback cuja função orgânica a ser treinada é a respiração. Esta poderá ser treinada em seus aspectos mecânico, temporal e de frequência.
No aspecto mecânico temos o treinamento em aprofundamento ou superficialização, quer dizer, se a respiração se dará de forma mais toráxica ou de forma mais abdominal e o aspecto de regularidade, onde o individuo mantém a respiração em ritmo constante em diferentes situações
No aspecto temporal focamos na velocidade de inspiração e de expiração com o objetivo de tornar a respiração “pacificada” que é o modo de respirar que contribui para a geração da sensação de paz e tranquilidade bem como para melhorar a saúde geral do organismo.
E em seu aspecto de frequência que induzirá diferentes estados mentais e gerais do indivíduo pois, neste aspecto treinamos a frequência ressonante, que é o nome dado quando o coração e a respiração estão sincronia levando à otimização do funcionamento de todos os sistemas orgânicos.
Para esta técnica de biofeedback podemos captar o sinal respiratório de três maneiras diferentes, a saber:
Através de um sensor de temperatura colocado logo abaixo de uma das narinas do treinando, através de um sensor de eletromiografia de superfície colocado no abdome sobre a região do diafragma (método menos preciso) e, finalmente com o sensor próprio de respiração que consiste em uma cinta que é colocada no abdome e possui um sensor que detecta seus movimentos.
É importante salientar que nos treinamentos dos aspectos mecânicos da respiração poderão ser utilizados dois sensores próprios de respiração, um colocado na região do tórax e o outro na região do abdome.
Os Gráficos produzidos variarão em precisão e informações e, também em facilidade de análise, por exemplo, o sensor de temperatura terá sua curva ascendente na expiração e descendente na inspiração fazendo com que o profissional que irá interpretar precise ler o gráfico como se ele estivesse de “cabeça para baixo”. Já com o sensor eletromiografia EMGs a respiração aparecerá como uma variação da base do gráfico dificultando as medidas de tempo de inspiração e expiração. Com o sensor próprio de respiração teremos um gráfico direto onde todos os parâmetros são claramente visíveis e no qual podemos medir com maior precisão os tempos da inspiração e da expiração bem como detectar volumes residuais deixados por uma expiração incompleta.
Todas as medidas da respiração serão importantes nos trabalhos com ansiedade, estresse e no combate à síndrome do pânico.
BIOFEEDBACK
Pacientes com esquizofrenia podem fazer biofeedback?
Em recente estudo realizado em 2021 na Polônia, as pesquisadoras Renata Markieewicz e Beata Dobrowolska apontaram o biofeedback com uma “nova tecnologia